
No entanto, e à margem das comemorações:
• Será que sabemos o que é ser jovem nos dias de hoje?
• Será que já parámos para reflectir que a juventude dos nossos dias é bem diferente da Juventude que viveram os nossos pais?
• Será que percebemos que os desafios globalizantes de hoje nos obrigam a abordagens, também elas diferentes, na preparação das iniciativas e políticas, que desenvolvemos para os jovens?
• Será que basta criar “Gabinetes de Juventude” como o fizeram muitas Câmaras Municipais para servir bem os nossos jovens?
• Será que bastam as festas culturais com momentos musicais e um programa de eventos desportivos para celebrar a Juventude?
Laconicamente: Não!
É fundamental que, nos dias que vivemos, percebamos aquilo que sentem os jovens em relação a temas tão banais como: a educação e/ou formação profissional; o emprego; a habitação; o desporto. No entanto, há outros aspectos em que, de uma vez por todas, temos de OUVIR os jovens: as suas perspectivas de futuro; o que mais gostam de fazer; que visão têm do seu concelho; onde ocupam o seu tempo…
Poderíamos continuar com uma lista infindável de tópicos que devem merecer a atenção de todos nós para, de uma vez por todas analisarmos o que estamos a fazer pela juventude.
Definitivamente:
• Urge criar o Conselho Municipal de Vendas Novas.
• É imperioso criar um mecanismo que possibilite às entidades que trabalham com jovens darem a visão que deles recolhem sobre as políticas que têm e que terão impacto directo nas suas vidas presentes e futuras.
• É fundamental apoiar efectivamente os jovens a criar mais estruturas de juventude no Concelho, como as Associações de Estudantes na Escola Secundária e no Agrupamento Vertical de Escolas.
• Urge cada vez mais apoiar as associações que já desenvolvem trabalho com e para os jovens como a o Centro Juvenil Salesiano, a Associação de Jovens da Landeira e a Bússola – Associação de Desenvolvimento Local de Vendas Novas.
• Acima de tudo, urge ter boa vontade e não ter medo das opiniões dos jovens, da mesma forma que é fundamental desprendermo-nos das amarras legais que têm servido de motivo para não criar este tão importante mecanismo de aproximação aos jovens de Vendas Novas e abordar as temáticas da Juventude como quem trabalha os pilares basilares das sociedades futuras.
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